Para a autoafirmação e a manutenção de relacionamentos saudáveis, a dependência emocional surge como um verdadeiro fator complicador, afinal de contas, nesse caso, as expectativas passam a ser projetadas sobre o outro, com a felicidade de um dependendo exclusivamente de terceiros. Assim se torna difícil nutrir a autoconfiança e ter coragem para enfrentar os desafios que se apresentam, não é mesmo? No entanto, para estabelecer relacionamentos positivos, é necessário ser emocionalmente independente, fazer as próprias escolhas e aprender a ser feliz mesmo estando longe de quem se ama. Por isso, neste artigo, explico o que é independência emocional e como trabalhá-la. Acompanhe a leitura até o final!
O que é independência emocional?
A independência emocional se refere a uma atitude interna com a qual uma pessoa pode levar diante da sua vida sem depender de ninguém mais. Para que este conceito fique bem definido, é importante apontar que esta noção de independência assume que o ser humano é um ser social que precisa se relacionar com seus iguais para ter uma vida saudável.
O termo “independente” é utilizado para diferenciá-lo do termo “dependência”, entendido como aquelas relações patológicas nas quais determinadas pessoas não podem viver por si mesmas, não conseguem se separar de pessoas importantes de sua vida. Entendida deste modo, a independência emocional constituiria um aspecto importante a desenvolver na pessoa como fator que favorece o crescimento, desenvolvimento e maturidade pessoal.
Como conquistá-la?
Antes de adotar estratégias para equilibrar as emoções e desenvolver a independência emocional, é preciso confirmar se você realmente sofre desse problema. As pessoas emocionalmente emocionalmente dependentes normalmente tiveram uma infância marcada por bloqueios e falta de liberdade, o que as levou a desenvolver sintomas de carência, sentimento de rejeição, insegurança, medo da perda, baixa autoestima e excesso de subordinação.
Se você apresenta essas características, isoladamente ou em conjunto, é necessário mudar algumas atitudes e se for o caso, buscar ajuda profissional. Confira algumas dicas:
Conserve ou recupere seu espaço individual – Mesmo fazendo parte de um grupo de amigos, tendo um sólido relacionamento amoroso e sendo apegado à sua família, lembre-se de que você é uma pessoa diferente dos seus amigos, do seu parceiro e dos seus parentes. Sendo assim, preserve ou recupere seu espaço individual, fazendo coisas que proporcionem prazer. Cuide-se e não abandone as atividades pessoais que trazem felicidade ao seu dia a dia, mantendo sua essência e protegendo sua individualidade.
Valorize outras pessoas sem venerá-las – Por melhores que sejam as pessoas que fazem parte do seu círculo de convívio, procure não idealizá-las ou criar expectativas muito altas, assim você combate não só a dependência emocional, como também evita possíveis frustrações. Em outras palavras, valorize os outros, mas não os idolatre, até porque todos possuem qualidades e defeitos. Lembre-se de que colocar o parceiro ou os amigos em um pedestal inatingível pode fazer com que você se sinta diminuído e incapaz, o que inevitavelmente gera insegurança e dependência afetiva.
Tenha autonomia para tomar decisões – Entenda que os rumos da sua vida é você mesmo quem deve decidir. Essa compreensão já é um passo crucial para ser emocionalmente independente. Nos relacionamentos, é extremamente comum que se busque a aprovação do outro e o apoio a muitas das escolhas tomadas, mas é importante sempre se lembrar que as opiniões alheias não devem impedi-lo de fazer o que deseja. Se você se sente totalmente subordinado e não consegue dar um passo sem a aprovação do outro, é melhor reavaliar sua forma de se relacionar com as pessoas.
Procure ajuda profissional – Se você se sente tão dependente a ponto de sufocar a própria individualidade e não conseguir enfrentar a vida sem o outro, o ideal é mesmo procurar ajuda profissional. Um bom psicólogo pode orientá-lo melhor, contribuindo com o processo de conquista da independência emocional.
Agora comente aqui se por acaso se reconheceu nas características apresentadas neste artigo. Sente-se pronto para começar a jornada pela independência emocional?