Psicologia Infantil: o que é e como funciona

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A psicologia infantil tem um papel muito importante na identificação da origem de transtornos e dificuldades que a criança venha a apresentar durante seu crescimento.

A infância, assim como as demais fases do desenvolvimento humano, tem características específicas, mas nem sempre é fácil para os pais ou cuidadores perceberem quando buscar ajuda da psicologia infantil.

Choro, pirraça, manha, hiperatividade, dispersão e retraimento são alguns exemplos de comportamentos esperados das crianças, mas há um limite entre o normal e o excessivo.

É comum que as questões psicológicas infantis sejam ignoradas pois os adultos acreditam que: “criança é assim mesmo”, “isso é bobeira”, “criança não tem preocupação”, “eles querem chamar atenção”.

É necessário voltar o olhar não para o comportamento em si, mas para o que está causando essas ações ou reações. Estudos apontam que cerca de 10% das crianças brasileiras sofrem com algum transtorno psicológico.

Também é crescente em todo o mundo números de casos de depressão infantil, o que torna o cuidado com a saúde mental na infância e adolescência uma questão ainda mais séria e urgente.

Estar atento a sinais como mudanças no padrão alimentar, insistência em dormir na cama dos pais, alterações no sono, irritação e isolamento (sinais que na maioria das vezes são o indício e não o problema em si) é fundamental para garantir um desenvolvimento feliz e saudável para a criança e uma convivência harmônica para toda a família.

Como a psicologia infantil atua

O psicólogo tem papel fundamental na compreensão dos sentimentos e padrões dos hábitos infantis. Podemos dizer que ele atua como um “tradutor”, pois através de diferentes recursos da terapia este profissional consegue identificar as emoções e conflitos que a criança não sabe expressar ou que os pais não compreendem.

Não podemos esquecer que para os pequenos as questões sociais,  afetivas e até mesmo do espaço físico têm enorme influência em seu desenvolvimento e saúde emocional. Por isso o êxito no tratamento está diretamente ligado à colaboração dos pais, cuidadores e educadores, uma vez que a criança ainda não tem autonomia e seus conceitos, forma de ver o mundo e relações ainda estão em formação.

Muitas vezes para a melhora dos filhos é necessária uma mudança dos pais ou responsáveis, porque as crianças tendem a absorver e sinalizar questões familiares através de alterações no comportamento.

O terapeuta infantil  pode utilizar diferentes recursos, atuando de forma lúdica para se aproximar da linguagem da criança. O tratamento pode incluir:

  • Brincadeiras
  • Desenhos
  • Contação de histórias

A colaboração dos pais ou responsáveis é indispensável. 

Principais transtornos psicológicos infantis

Muitas vezes os medos, angústias e dores psicológicas das crianças não são levadas a sério, mas, infelizmente é crescente o número delas com problemas de ordem emocional. 

Apesar de serem muito espontâneas e, no geral, extremamente sinceras, a criança não sabe expressar com palavras o que lhe incomoda, seus pensamentos, sentimentos e opiniões.

Estudos apontam que os transtornos psicológicos atingem cerca de 20% das crianças e adolescentes. Eles podem ser desencadeados por fatores genéticos (histórico familiar de transtorno mental), psicossociais (ambiente familiar), biológicos (sistema nervoso) e ambientais (exposição à violência e abusos).

Os mais comuns são:

Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH): é um transtorno neurobiológico caracterizado por alto nível de desatenção, inquietude e impulsividade. Ocorre em cerca de 3 a 5% das crianças e acompanham o indivíduo por toda a vida.

Depressão infantil: chamada de “o mal do século”, a depressão infelizmente vem crescendo a cada dia, inclusive entre as crianças. Seus principais sintomas são tristeza, isolamento e desânimo. Podemos perceber que uma criança está deprimida quando ela perde seu interesse natural em explorar o ambiente (uma criança saudável está sempre ativa) e se queixa de dores físicas aparentemente sem motivo.

Transtorno de Ansiedade: as crianças de hoje em dia estão muito mais expostas a uma rotina agitada e aparelhos eletrônicos, e parecem já nascer mais aceleradas. O transtorno de ansiedade se caracteriza pela manifestação de sintomas como falta de ar, taquicardia, tensão muscular, suor excessivo, tontura, medo e inquietação extremos. apesar das manifestações serem físicas, sempre são desencadeadas por alguma questão psicológica.

Transtorno afetivo bipolar: sua principal características são as mudanças extremas de humor, a criança varia rapidamente de um estado de euforia, alegria e agitação a uma condição de isolamento, tristeza e quietude.

Os diferentes transtornos podem apresentar características semelhantes entre si ou mesmo passar despercebidas pela família. quando isso ocorre o bem-estar e saúde emocional e física da criança, assim como seu desenvolvimento, podem ser prejudicados.

Quando levar a criança ao psicólogo

A escola tem um papel fundamental na observação de possíveis transtornos psicológicos nas crianças, geralmente é nessa fase que a maioria delas recebe algum diagnóstico.

Entretanto é importante observar outros aspectos da criança, para não determinar um diagnóstico equivocado e acabar limitando as possibilidades de atuação com a criança. Muitas vezes, por exemplo, a criança vai responder às questões que correspondem a uma dinâmica familiar. É necessário o envolvimento de todos que estão a sua volta.

A perda de um ente querido, violência, brigas, separação dos pais e mudanças de endereço ou escola são exemplos de fatos que podem desencadear problemas emocionais infantis.

Os principais sinais e sintomas de que ela precisa de ajuda são:

  • Queixas constantes de dores físicas;
  • Alterações no sono;
  • Desânimo;
  • Mudanças no apetite;
  • Medo exagerado;
  • Apego excessivo à mãe;
  • Agressividade;
  • Dificuldades na escola.

Se você tem observado mudanças no comportamento de seus filhos, sobrinhos ou alunos, procure ajuda. Cuidar da saúde mental é investir em qualidade de vida em todas as idades.

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